terça-feira, 28 de outubro de 2008

Criminalística Parte I





O que é?

A Criminalística é o conjunto de procedimentos científicos que ajuda a justiça moderna a averiguar o facto delituoso e suas circunstâncias, isto é, estuda todos os vestígios do crime, por meio de métodos adequados. O termo criminalístico foi criado por Frans Von Liszt, para designar a "Ciência total do Direito Penal". Para Hans Gross criminalística seria "O estudo global do crime".
Actualmente uma definição simples e concisa é: Ciência que analisa sistematicamente os aspectos materiais do ilícito penal, visando, numa síntese de indícios, elucidar o delito e dar a sua autoria.

Para que serve?


A criminalística ocupa-se fundamentalmente de determinar de que forma se cometeu o delito e quem o cometeu, abrangendo interrogações: “como?”, “porquê?”, “quem?”, que instrumentos foram utilizados, “onde?”, “quando?”, ou seja, a criminalística utiliza uma série de técnicas, procedimentos e ciências que estabelecem a verdade jurídica acerca do acto criminal.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ciências Forenses


A definição de ciências forenses pode-se resumir actualmente no seguinte: um vasto leque de ciências coloca-se ao serviço de questões de interesse do sistema legal e judicial, relacionadas com a ocorrência de crimes, e implicam, consequentemente, a sua resolução.
A ciência forense apresenta uma larga historicidade. Pode-se enumerar como o primeiro caso documentado da ciência forense a questão da coroa de ouro de Arquimedes, na Antiga Grécia. No fim, acabou provado que a coroa não era, na realidade, feita totalmente de ouro, ao contrário do que se supunha. No século XIII, surge na China a primeira aplicação, registada em livro, da entomologia e medicina na resolução de um crime. A partir do século XVI, começaram a surgir na Europa a toxicologia, a patologia moderna e informações objectivas relacionadas com causas de morte. Devido ao intenso desenvolvimento científico observado no último século, a ciência forense pode agora servir-se, portanto, de mais instrumentos científicos que permitem dar respostas mais precisas, exactas e concisas, na resolução de crimes.
Por fim, acabamos com uma noção ampla que abrange vários campos de conhecimento; tornou-se de tal forma extensa que houve a necessidade de a ramificar em áreas mais específicas tal como: a criminalística, a anatomia patológica, a genética e biologia, a medicina legal, a entomologia, a toxicologia, a antropologia, a odontologia, a psicologia e psiquiatria, a balística e o direito.

São de tal modo intrigantes e estimulantes que pedem mais esclarecimentos e exigem que se retire delas alguns mitos. Deste modo, fica já então feito o convite para percorrerem connosco estas interessantes áreas de conhecimento.