É perante o exame clínico que o psiquiatra tem de estar atento e por todos os seus conhecimentos em prática pois o examinado pode ser um simulador, ou seja, pode estar a fingir apenas para evitar uma condenação. Por exemplo:
- Os simuladores chamam à atenção com a sua efemeridade, ao contrário os transtornados que não gostam de discutir os seus sintomas;
- Se se pedir para repetir uma ideia ao simulador ele fá-lo com exactidão, o transtornado não;
- Os simuladores dão respostas evasivas, repetindo muitas vezes a pergunta para terem tempo de pensar na resposta, o que não acontece com os verdadeiros transtornados.
São pequenos pormenores como estes que fazem o psiquiatra perceber se o examinado é simulador ou não.
Os diagnósticos e estados mentais que aparecem mais frequentemente diante do perito em Psiquiatria Forense são:
-Neuroses: notadamente a obsessiva-compulsiva e histérica.
-Psicoses: esquizofrenias, parafrenias, orgânicas e senis.
-Retardos mentais (oligofrênia).
-Transtornos de Personalidade ou Psicopatias.
-Dependentes químicos e suas complicações.
-Epilepsias e suas complicações.
-Transtornos dos Impulsos (compulsões, piromania, jogo).
-Parafilias ou Desvios sexuais.
Quando se constata alguma doença ou alteração mental, a atitude pericial mais importante é saber se esta alteração já existia por ocasião do acto que determinou a perícia ou aconteceu depois. É importante saber se a alteração ou doença é superveniente ou não ao facto que determinou a perícia.
Casos de estudo:
- Crime Sexual Seria
- Delinquência Infantil
- Delito Sexual (Parafilias)
- Epilepsia e a Lei
- Personalidade Borderline
- Personalidade Criminosa
- Personalidade Psicopática
- Psiquiatria e Violência
- Transt. Sociopático
- Violenta Emoção
- Biologia da Violência
- Cérebro e Violência
- Crimes Satânicos
- Transes e Possessões
- Perícia Psiquiátrica
- Dano Psíquico