O que é?
É a aplicação do estudo da estrutura, disposição e dispersão do pólen e dos esporos à investigação criminal.
Esta ciência, oriunda da Botânica, tem vindo a ajudar as ciências forenses a tornar crimes perfeitos em imperfeitos. Crimes como homicídios, violações, roubos, contrafacção de medicamentos, tráfico, contrabando e ainda terrorismo estão na mira desta área cientifica.
O trabalho do palinólogo forense, consiste na selecção e recolha de amostras (plantas e sol
os de locais de crimes, drogas ilegais, etc.), na realização de tratamentos químicos e na análise microscópica.
Nos seres vivos ou cadáveres encontrados, a colheita do pólen faz-se no cabelo, na cavidade nasal e se este o possuir, no vestuário. No cenário hipotético do crime, recolhem-se amostras de solo juntamente com pólen e plantas. Após estes processos, é possível obter o perfil palinológico das amostras. No fim, para se saber a origem geográfica, ou o percurso dos objectos, é necessário determinar se associação de espécies é característica de um determinado habitat. Caracteriza-se o ambiente/habitat, por exemplo, um pinhal, uma duna, um lago.
A transferência de pólen e esporos para um objecto ou/e uma pessoa, será, pois, uma espécie de filme exacto de uma ocorrência criminal.
Se duas amostras têm a mesma origem, o seu perfil palinológico será semelhante.
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